domingo, 16 de novembro de 2008

O ENGENHO CAPUCHINHO

O senhor Celso Meireles residia na cidade de Tacima (PARAÍBA) e resolveu vir morar aqui no Cuité. Era casado, pai de três filhas: Helena, Tilda e Jandira. O mesmo fez um engenho que era movido por quatro bois. Lá havia plantações de cana-de-açúcar. Essas plantações eram para fazer mel e rapadura, e que oferecia trabalhos para diversas pessoas da comunidade.
Os anos foram se passando e o trabalho foi regredindo. Depois o proprietário adoeceu e o engenho foi decaindo; as canas-de-açúcar foram acabando, e as pessoas perdendo o emprego. Na época, os funcionários eram: José Tomaz “Zequinha”, Juvino Castor, Avelino Pereira, Joaquim Tomaz e Antonio Jerônimo.
Com o passar dos anos, o engenho acabou-se; o proprietário chegou a falecer.
Celso Meireles era uma pessoa capacitada e inteligente e que ajudou muito as pessoas. Hoje, o que resta é somente a saudade e lembranças.
No local do engenho, hoje funciona a Escola Municipal Presidente Castelo Branco.

HISTÓRIA DOS COLEGIOS

Cuité era um lugar com poucos habitantes, não havia colégios para as crianças estudarem. Os que pretendiam estudar tinham que se deslocar para outros municípios.
Na década de 60, Cuité teve a primeira escola, cuja, professora chamava-se Elina Taboca. O prédio era uma casa, onde hoje é o atual mercado de Paulo Alves.
Anos depois, a referida professora deixou de lecionar nesse prédio. Foi providenciada outra casa, na qual pertencia a Virgilio Hortêncio, e que hoje não mais existe, cujas, professoras eram: Maria Jorge, Celícia Gomes e Ana Maria Américo.
Alguns anos depois houve a transferência dessa escola para outra casa, onde hoje é a garagem de Paulo Alves. Tendo como professora, Maria Mirtes, e diretora, Marlene Teixeira. As mesmas serviam ao estado, na “Escola Isolada do Cuité” Logo depois Anatilde Teixeira assumiu o cargo de professora pelo município e o seu setor de trabalho era na igreja de São Sebastião.
Na administração do prefeito Marival de Carvalho Dantas, foi construído a Escola Municipal Presidente Castelo Branco, a estrutura física de uma sala de aula, uma cozinha, dois banheiros e uma pequena área. Ao concluir a obra, houve a inauguração no dia 10 de dezembro de 1967. Foi gratificante para a comunidade que passou a ter mais professores. Professores que então foram: Otaciliano, Celícia Gomes, Fátima Almeida, João Batista Almeida, Miriam Hortêncio, Djanira Ribeiro, Gisela Cavalcante e Ana Américo. No ano de 1974, Dona Celícia passou a ser dirigente da escola Municipal Presidente Castelo Branco, ocupando esse cargo por dois anos.
A primeira reforma foi na administração de Milsom Costa, com mais uma sala de aula. Na administração de Amâncio Peixoto o estabelecimento foi ampliado, ganhando mais uma sala de aula e uma secretaria.
Em 1999 o prefeito Lenivaldo Brasil reformou novamente a referida escola, contribuindo, dessa vez mais uma sala de aula.


HISTÓRICO DAS PRAÇAS

Aproximadamente no ano de 1980, na administração do prefeito Milson Costa da Silva, teve inicio a primeira praça, no centro do Cuité em frente a igreja de São Sebastião. Nessa administração a obra não chegou a ser concluída, o que havia unicamente era o alicerce. Em uma pilastra havia uma televisão em preto e branco, só depois de muitos anos foi que trocaram por uma em cores.
Por não ter bancos na rua, as pessoas que queriam assistir TV, sentavam-se no chão ou em paralelepípedos.
Todos os dias às 17 horas, o funcionário Rildo Jorge, era o responsável de ligar a TV, para as pessoas assistirem programas preferidos.
Na administração do prefeito Lenivaldo Brasil Fernandes, Cuité ganhou uma nova praça, a “Praça São Sebastião” a mesma compõe-se de bancos, jardins e do Espaço do povo; possui um “telão” e cadeiras. Também havia um parque infantil e que hoje não existe mais, pois foi deteriorado, nesse local funciona hoje um bar, e está iniciada outra obra.
A praça “São Sebastião” foi uma obra construída com recursos próprios, na administração do governador Garibaldi Alves Filho. A mesma foi inaugurada no dia 25 de maio de 2000.
O jardineiro Antonio Alves zela por este patrimônio publico, que é um ponto de lazer e de encontros para adultos, jovens e crianças, do Distrito de Cuité.

CAMPO DE FUTEBOL

A população de Cuité sentia necessidade de ter um campo de futebol. Por não ter na comunidade, deslocavam-se para outros municípios para praticar esportes.
No ano de 1988, na administração do prefeito Milson Costa da Silva, Cuité passou a ter um campo de futebol.
João Batista, Paulo e Antonio Alves se responsabilizaram para providenciar a organização, em cercar o terreno, gramar, e entre outras atividades.
Na época o presidente do time era Josimar Ribeiro de Amorim. Com a organização e um bom time, o Cuité chegou a ser campeão no campeonato Municipal de Pedro Velho.
Em 1997, as terras onde o campo estava encravado, foram vendidas.
O prefeito, Lenivaldo Brasil, comprou essas terras com recursos da prefeitura e doou aos jogadores. Como presidente do time, Antonio Alves de lima afirmou que ainda continua sendo cercado e gramado, e que não houve reformas.
Este patrimônio tem diversas utilidades: não só para jogadores, como para os alunos e para as demais pessoas que praticam esportes.


PERDA DOS QUATRO PROFESSORES DO CUITÉ

No dia 07 de fevereiro de 1996, houve a perda das três irmãs: Maria das Graças, Iraci e Maria da Piedade Pontes Teixeira, professoras da escola Municipal Presidente Castelo Branco; e de Ataíde da Escola Municipal de 1° grau Maior São Sebastião.
Quando vinham na BR 101, no município de Guajú, um caminhão bateu no carro que eles viajavam, onde as três irmãs faleceram no mesmo momento. Horas depois aconteceu o falecimento do professor Ataíde. Rapidamente chegou a noticia do acontecimento, e as famílias abaladas, foram tomar as providencias. No dia seguinte, à tarde, os corpos chegaram na Igreja de São Sebastião, aqui no Cuité.
Maria das Graças era casada com o senhor Jorgival, e tinha duas filhas: Eufrásia e Eugenia. Iraci Teixeira deixou quatro filhos: Leonardo, Leandro, Lissandra e Adiel. E Piedade, solteira, morava com os pais, Luiz e D. Lia Teixeira.
Quando os irmãos que moravam em São Paulo, souberam do acontecimento, vieram para assistir o sepultamento.
Maria da Piedade era pessoa inteligente. Quando recebeu o primeiro salário, montou um armarinho que servia a comunidade. Foi o primeiro que existiu em Cuité.
As irmãs TEIXEIRA serviam a comunidade, não só no colégio, mas também nos trabalhos desenvolvidos na igreja local de São Sebastião.
A perda d’elas abalou, não só a nossa comunidade como também todo o município de Pedro Velho. Cuité sentiu e sente falta dessas pessoas que tanto contribuíram com sua população.

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