domingo, 16 de novembro de 2008

Gênese

Gênese

Em 1860 chegaram na capitania do Rio Grande do Norte, o Senhor Hortêncio Costa Bezerra e sua esposa, Luzia do Amor Divino, vindo da Paraíba.Ao chegar na capitania do Rio Grande do Norte, recebeu uma grande quantidade de terras doadas pelo Capitão Mor do Nordeste, por Hortêncio ser um cidadão muito influente.Após chegar no Rio Grande do Norte, onde hoje é a região Cuiteense, Hortêncio conheceu o visinho de terras Félix Ribeiro, tornou-se amigo do mesmo e juntos compraram do comendador Antônio de Albuquerque Maranhão Cavalcante, 691 braças de terras, somando com as que eles já possuíam em 1861.
Hortêncio Bezerra da Costa casou-se com Luzia Vasconcelos do Amor Divino e tiveram seis filhos que foram: Francisca, Rita, Maria, José, Antônio e João.Em seguida João Hortêncio da Costa casou-se com Bertolina e tiveram doze filhos: Abel, Odilon, Aristides, João, Virgílio “caboclo”, Francisca, Anita, Elina, Joana, Alvina, Virgília e Joaquina.Então Virgílio hortêncio da Costa casou-se com Joaquina Roríz (Quininha) e tiveram dois filhos: João Hortêncio da costa e José Hortêncio da Costa.Assim, José Hortêncio da Costa casou-se com Celícia Gomes da Costa e tiveram três filhos: Hortência, Maria Amélia e João Hortêncio, que é Amigo da escola em nosso distrito. Essas informações foram confirmadas por Laura Ribeiro da Costa com 84 anos, moradora idosa de Cuité e também neta de Hortêncio da Costa Bezerra.
Félix Ribeiro da Fonseca casou-se com Maria Euchéria das candéias Lima Ribeiro e tiveram como filhos: Emídio Ribeiro de Amorim e Lino Alves.
Emídio Ribeiro casou-se com Isabel Maria de Medeiros e tiveram os seguintes filhos: Leonor, Joaquim, Antônio, Virgínio, Luzia Ribeiro, Celestina, Isabel, Celestino, Luzia, Elias Manoel, Maria, Silvina, Sebastiana e Amélia.Joaquim Ribeiro de Amorim casou-se com Severina e tiveram os filhos: João Ribeiro, Gilberto, Milton Ribeiro, Manoel, Humberto e outros.
João Ribeiro de Amorim casou-se com Maria Hortêncio da Costa e tiveram os filhos: Ailton e Adailton.
Essas informações foram encontradas em antigos documentos e confirmados por Laura Ribeiro e também João Ribeiro de Amorim.
Em 1890 surgiu Galdino Darum de Almeida que era casado com “Déia” e tiveram como filhos: Tomás Darum de Almeida e outros.
Tomaz Darum de Almeida casou-se duas vazes: a primeira com Joana Rodrigues Serafim, onde tiveram os filhos: Joaquim Tomaz de Almeida, Antônio Tomaz de Almeida, Caetano Tomaz de Almeida, Martins Tomaz de Almeida, João Tomaz de Almeida e Rita Tomaz de Almeida.Do segundo casamento com Antônia Gomes de Lima, vieram os seguintes filhos: Santana, Maria Tomaz (Sura), Palmira, Albertina e Altamira. Esses juntos com os Hortêncios e os Ribeiros formam a primeira geração dos habitantes do cuité.
Essas últimas informações foram fornecidas por Maria Tomaz de Almeida (Sura) uma senhora de 87 anos, nascida em Cuité e que também faz parte dessa história.
Em 1877 foi enterrada a primeira pessoa no local que é o atual cemitério do nosso Distrito.Essa pessoa morreu de fome. Como na época o cemitério da região era no Alecrim e a pessoa morta estava sem condições de prolongar à caminhada fúnebre e as pessoas que acompanhavam estavam exaustas, resolveram sepultar onde hoje é o atual cemitério. Conforme nos falou seu Pedro Januário, residente no Mucuri.
1860
CHEGADA DE HORTÊNCIO DA COSTA BEZERRA E ESPOSA, VINDOS DA CAPITANIA DA PARAÍBA.
1869
HORTÊNCIO DA COSTA E FÉLIX RIBEIRO LEGALIZAM A COMPRA DE 691 BRAÇAS DE TERRAS NO CUITÉ.
1877
1º SEPULTAMENTO ONDE HOJE É O CEMITÉRIO DO DISTRITO DE CUITÉ.
1890
O INICIO DA FAMÍLIA TOMAZ DARUM NA HISTÓRIA DE CUITÉ.
Poema
História de cuité
Antigamente o Cuité
Era muito bonitinho
A história está de pé
Sobre o hengenho capuchinho

Preste a atenção meus leitores
O que eu quero contar
É uma história de valores
Por isso eu vou narrar

O sol traz mais outro dia
Trabalho, lazer, beleza...
Tudo é vida e poesia
No esplendor da natureza
Daí um sorriso tão nobre
Que o gesto nos engrandece
Quem dá não fica mais pobre
Mas quem ganha se enriquece

Ao saldar um novo dia
O pássaro em liberdade
Traz no canto a melodia
De um hino de felicidade

Autores: Josenaldo, Daniele, Mariília e Maria.


Eu não vi o teu passado
Mas vivo o teu presente
É claro, com esse tempo...
Tudo ficou diferente

As terras que pertenciam
Todos a um dono só
Hoje pertence a muitos
Em quantias bem menores

Teus hengenhos produziam
Rapadura e aguardente
E sua tecnologia
Não agredindo o ambiente
Hoje está tudo mudado
E mais desenvolvido
Embora em alguns setores
Vejo que tem regredido
Autoras: Fernanda, silvaneide, Silvanae Adriana.
Preste a atenção meus leitores
O que eu quero contar
É uma história de valores
Por isso desejo explicar
As terras antigamente, onde é cuité
Pertenciam ao Maranhão
Descendente de Albuquerque
Homem de bravo, de ação
Depois esse Maranhão
Resolveu as terras vender
A Hortêncio e Ribeirão
Para o lugar crescer
Com o tempo essas famílias
De Hortêncio e Ribeiro
Puderam se expandir
Pelo território inteiro
Hortêncio e Ribeiro povoaram
A região de cuité
Fazendo assim, iniciara
Um povo bravo de fé
Não queremos esquecer
Um personagem a mais
Que também fez florescer
A descendência Tomaz
Falo do velho Darum
Pequeno proprietário
Sendo trabalhador comum
Seguiu seu itinerário

Assim surgiu o Cuité
Com seu povo multi-cultural
Pois esse povo de fé
Formou o eixo central
Devido ao longo tempo
Muita coisa se formou
O que era bem lento
Logo se modernizou
Queremos congratular
Essas famílias leais
Que puderam colaborar
Com o notável crescimento
De grande merecimento
Que todos podem notar
Autores: Eliane,Cristiane,Felipe,Vânia e Kaline.


Cuité
Antes do nome Cuité, o distrito, chamava-se Riacho da Cruz, pois encontraram uma cruz no riacho, onde costumavam buscar água para o consumo.
O nome Cuité se originou, provavelmente devido à algumas árvores de coités, cuités, cabaças, (nome científico cresentia cujete ).Ou por existir grandes quantidades de árvores, em que as mesmas eram utilizadas nas construções de casas da época.

ENCONTRO DE GERAÇÕES: LAURA RIBEIRO E
MARIA TOMAZ (SURA).
À ESQUERDA, ÍTALO MEIRELES, BISNETO DE SURA E
À DIREITA, LAUANA TEIXEIRA, BISNETA DE LAURA.

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